domingo, 3 de janeiro de 2016

2015: o ano que desmentiu tudo o que eu acreditava

O ano começou como todos os outros: promessas, retomada de fôlego, espumante e lentilha. Tudo parecia correr, dentro do possível, nos conformes. Mal sabia eu que meses depois - e durante todo o ano - o chão que estava concretado sob os meus pés ia se transformar num monte de água. E ia me obrigar a nadar na marra.

No campo profissional
Em se tratando de evolução profissional, 2015 foi perfeito. A partir de fevereiro passei a atuar como repórter da TV Sorocaba, afiliada do SBT em Sorocaba. Empunhar um microfone em uma mão, a pauta na outra e carregar o cinegrafista ao lado foi uma das experiências mais apaixonantes que já tive. Experimentar o poder de comunicar por meio de uma grande empresa logo no inicio de carreira foi sensacional e amedrontador. 

Não existe frame amigo que faça a gente ficar bonita
Rolaram pautas de todo o tipo: saúde, comportamento, policial e até com cachorros (quem me conhece sabe que essas últimas foram as minhas preferidas). Conheci gente de todo tipo, desde autoridades, prefeitos, candidatos, médicos, corretores, vendedores e pessoas mais variadas possiveis. Até aquelas "personalidades de praça" deram o ar da graça na minha trajetória. Mas, sem dúvida, o ponto alto do ano foi quando uma reportagem de minha autoria foi veiculada em rede nacional. Só Deus sabe a confusão de sentimentos que se formou dentro de mim quando fiquei sabendo.


Durante todo o tempo como repórter, atuei como freelancer. Além da TV Sorocaba, também contribuí para o programa Mundo Empresarial, da TV Bandeirantes de Campinas, através do qual conheci e trabalhei com pessoas magníficas e encarei uma nova roupagem de abordagem. Falar sobre empresas diversas de forma clara, completa e objetiva. Um desafio e tanto.


Boa parte das reportagens que fiz estão disponíveis em meu canal no YouTube. Se quiser assistir a outras, clica aqui.

Mas foi em novembro que tudo mudou. Como todo jornalista neste ano, eu estava à procura de um emprego fixo, já que 2015 não foi nada amigo para muitos de nós. Eis que, em outubro, surge a proposta de deixar o microfone de lado, os quilos de maquiagem na gaveta, e encarar um novo mundo: o agropecuário. Falar disso ainda é um desafio desde que me juntei como repórter web à equipe responsável pela Revista Feed&food. Sair da linguagem televisiva para uma completamente específica e aprofundada está sendo uma lição e tanto, mas como boa ariana, todo desafio é bem vindo. Se quiser acompanhar meu trabalho atual, clique aqui

Equipe da editora Ciasulli que me acolheu com carinho em meio ao furacão que estava a minha vida

Em resumo, este foi o ano em que eu experimentei tudo o que nunca arriscaria dizer que faria: reportagens para televisão, falar sobre agropecuária... De fato foi um dos fatores que fizeram com que este ano fosse de redescobrimento, de saber do que eu era capaz de fazer e também suportar.

No campo pessoal
Se eu soubesse que aguentava tanta pancada, tinha me candidatado ao UFC e apanharia da Ronda Rousey com tranquilidade por longos rounds. Tomei uma rasteira, tropeçando fui levantando bem aos poucos, depois tomei outro soco na costela e quando estava prestes a me reerguer, tomei um nocaute digno da maior audiência televisiva. Tudo isso num período de oito meses. Os oito meses mais solitários e longos da minha vida.    

Claro que não entrarei em detalhes particulares de nós todos, mas o que ficou foi o maior aprendizado e auto-conhecimento que poderia ter. Saber o que quero, o que suporto e o que não quero para a minha vida será fundamental para escolher com quem quero passar o resto dos meus dias. É besteira dizer que não sinto falta de ter alguém ao meu lado, afinal, foram cerca de cinco anos namorando direto, sem espaço para respiro. Cerca de cinco anos de felicidades, desilusões, expectativas detonadas e muito mertiolate pra sarar as feridas.

Mas sobrevivi, e se hoje estou aqui escrevendo isso sem sentir um peso no coração é porque passou, aprendi e valeu a pena. A certeza que tenho é que não pretendo mendigar carinho, atenção ou compromisso. Deixei de criar expectativas sobre as pessoas, mas ainda sonho em casar de branco com um cara legal. E esse cara terá que ser muito legal para me levar até o altar.

No mais: reencontrei gente bacana, me formei na faculdade, escrevi um livro, participei da conquista de amigos queridos, fortaleci amizades antigas, cortei as que me faziam mal, conheci novos amigos. Quem diria que o saldo final, apesar de dolorido, seria delicioso. Parece BDSM, mas não é... É agradecimento e renovação mesmo.



Para 2016
Minhas metas para o próximo ano são bem modestas: aprender a guardar dinheiro e controlar minhas finanças, aprender a tocar violão e perder o medo de me apaixonar de novo. No mais quero estar aberta ao que a vida tem para me oferecer. 

(Eu incluiria "atualizar o blog com mais frequência" na lista, mas sabe como é, estamos trabalhando com baixas expectativas). 

Nos vemos na próxima.



Um comentário:

  1. So existe um jeito de aprender , errando.........!!!!!!!!!!!!!!
    Don't worry be happy!!!!!!!!!!

    Bjs

    Tio Betá......

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