quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Cinquenta tons de W.

Na noite de ontem eu terminei a leitura de dois livros da trilogia "Cinquenta Tons". Li o primeiro (Cinquenta Tons de Cinza) e o segundo (Cinquenta Tons Mais Escuros). Eu estou perdidamente apaixonada por essa trilogia e mal posso esperar pelo início das vendas de "Cinquenta Tons de Liberdade".



Pra você que não sabe do que eu estou falando, essa história é em torno de Anastácia Steele e Christian Grey. Ana é recém formada na faculdade de literatura. Quando ainda estava terminando os estudos, suas colega de apartamento, Kate, fica doente e pede que Ana vá a uma entrevista IMPERDÍVEL (nós jornalistas sabemos como é) com o jovem ricaço Christian Grey, dono de uma fortuna inimaginável por nós seres humanos. Ana é atrapalhada (just like me) e vai só porque sua amiga pediu. Resumindo a história: ela vai, conhece o Christian, não para de pensar nele, ele é sedutor e misterioso e LINDO DE MORRER. Ele vai atrás dela. Ele a convence a tomar um café da manhã. Eles tomam o café e se beijam eroticamente no elevador. Daí pra frente eles passam a se encontrar mais, ela conhece segredos dele (BDSM galera, coisa pesada) e aos poucos suas arestas se acertam. Eles se amam pra caralho e no final do segundo livro ele a pede em casamento - o que pra Christian Grey é um ato assim PROVA DE AMOR MESMO.

Após ficar fascinada com essa coisa de cinquenta tons e etc eu começo a querer entender porque me sinto tão conectada e viciada nesse livro. É simples: eu tenho um cinquenta tons bem na minha frente. Tirando a parte de BDSM, lógico, porque não gosto de sentir dor nem por prazer.

É, meu doce cinquenta tons.

Misterioso. Tem coisa que ele não conta, que prefere não contar. Eu respeito isso, individualidade eu respeito. Bipolar. A mudança de humor dele é drástica. Um dia ele está na dele, completamente avulso a tudo o que acontece a sua volta, e no dia seguinte ele acorda romantiquéeeeeeeeeerrimo e cheio de agrados e palavras doces. Meu cinquenta tons.

Ele não tem o dinheiro, os helicópteros, os Audis e as propriedades do Grey, é claro. Mas ele tem algo especial nos olhos dele que pra mim arrebata qualquer uma dessas porcarias.

Nós completamos um ano, e ainda não temos todas as arestas acertadas. Estamos a caminho, e cada dia mais a gente se entende com um olhar.

Ainda tenho minhas dúvidas quanto ao futuro, assim como a Anastácia. Ela, pelo menos, já chegou em um ponto que eu acho que não chego. No entanto, quem vai discutir com o amor? Com o amor que te dá vontade de sair correndo pra longe e chorar escandalosas lágrimas salgadas? Com o amor que te faz olhar que nem uma idiota pra ele à procura do entendimento: o que há nele de tão viciante?

Eu, que toda a minha vida fui a "Ama", hoje sou a "submissa".

Call me Anastácia Steele.

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