De acordo com os entrevistados, falta
diversidade e
inovação nas noites são-roquenses
Paloma Melo, 19 anos, prefere as baladas de Sorocaba por terem uma estrutura mais elaborada |
O pedido é de baladas e shows que vão além do rock e do
sertanejo. Para Paloma Mello, de 19 anos, a cidade de Sorocaba abriga essas
opções, e vale à pena viajar os trinta minutos. Segundo a
estudante de Direito, além de outros tipos de música, as casas em Sorocaba
também são mais ventiladas, e a entrada quase sempre é mais barata. “Às vezes o
preço é o mesmo que em São Roque, mas mesmo assim vale a pena pela qualidade do
lugar e pela diversidade do público”. Uma das reclamações também é o fato de
sempre se encontrar as mesmas pessoas todos os finais de semana.
Por isso o estudante de engenharia, Henrique Barros, também
de 19 anos, busca outros lugares para se divertir, principalmente no carnaval.
Para ele, São Roque é “cidade para gente velha”. Nas palavras de Henrique, “só pelo fato de
não dar de frente com aquela pessoa indesejável, ou até conhecer gente nova,
gente bonita, ‘carne fresca’, vale a pena ir até outra cidade”.
Já os donos das casas de entretenimento em São Roque, é
claro, pensam diferente. Amilton Toledo, sócio fundador da Pizza-Bar “V8”, não
concorda com os depoimentos acima, e por telefone declarou que sua programação
é variada. “Apresentamos shows com o rock, o samba, a MPB e o reggae, que
atraem pessoas mais tranquilas, o que garante um show divertido e sem brigas”.
Quanto às novidades que os jovens tanto sentem falta, Amilton revela que não dá
para agradar a todos, mas que busca sempre novidades dentro dos estilos
musicais apresentados na casa. Willian, o entrevistado do começo da matéria, dá
uma sugestão. “Deveriam fazer como a cidade de Votorantim, que todo ano realiza
uma festa junina que traz sempre diferentes artistas de diferentes estilos
musicais, cobrando um preço simbólico para que todos possam ter acesso à
diversão”, diz.
Natália Ponse
Outra vez, nesse mesmo espaço, me manifestei que a prodigiosa jovem que empunha essa pena era uma escritora nata, muito mais que uma aspirante a jornalista. Não mudei minha opinião, no entanto esse texto me obriga a fazer nova consideração.
ResponderExcluirNão obstante a escritora em formação, a futura jornalista evidencia nesse texto enorme competência e vocação para a profissão que escolheu.
Mais uma vez, deixo registrada minha admiração por seu trabalho.
Parabéns, Natália! Sua jornada ao encontro do sucesso está apenas começando.