sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O quase-certo, o quase-duvidoso e o muito selvagem

Algumas mulheres, numa passagem da vida, tem o privilégio de ter três tipos de homem a seus pés. Digo numa passagem da vida porque não é sempre assim, esses tipos aparecem quando a mulher precisa tomar uma decisão, quase sempre difícil.

O quase-certo normalmente é o atual. Carinhoso, romântico e todo aquele discurso feminino-carente que conhecemos. Esse seria o certo. O quase é porque, pra surgir os outros dois, algo deve estar errado. Não só com o quase, mas com a relação em si. Pequenos erros, grandes catástrofes. O quase-certo era certo até que já não era mais. Abrem-se brechas.

O confortável, o quase-duvidoso, vem pra te dar esperança. É aquele raio de sol que sai das nuvens cinzas que te mostram que ainda tem um céu azul e limpo por ali, apenas aguarde embaixo do cobertor. Promessas de um futuro bom, na cama e na mesa, é o respirar ar puro. Mas ainda é desconhecido.

O selvagem é o meu preferido. Ele alivia. Sujo e descaradamente delicioso. Te envolve num quê de clandestinidade das emoções, como se você fosse criminosa, mas adorando a vida bandida. Suor, dirty talk e malícia. Tudo num rosto encantador, mas que você sabe que não merece confiança além da cama.

Vide o desespero, a angústia.

Mulheres nunca estão satisfeitas, é o ditado. Mas não é por isso que precisamos de mil homens. Precisamos desses três, apenas. Não precisa ser tudo de uma vez, pode ser em temporadas.

É pedir demais? Sim. Mas mulher é bicho selvagem. Gosta de andar pela mata, sentir sabores e aromas diferentes, folhagens e arvoredos.

E se ela tiver um sabor incomparável na toca? Um sabor que a faça querer abdicar de todos os novos e não descobertos sabores da mata? Algo com que, mesmo que ela sinta aromas, é ele quem vai perpetuar, como um vício, droga ou sexo.

Falando em sexo, mulheres amam sexo.
Invistam em línguas, toques e movimentos.
Línguas aceleram mais que pênis.
Pênis sozinho não trabalha.

Velas acesas no chão, amor verdadeiro  -porém escasso- ou orgasmos múltiplos.
Qual você escolheria para o seu momento?


Um comentário:

  1. Um toque de amor e um pouco de revolta... com uma pitada de feminismo. Mas sem perder a delicadeza! (Luis aplaude de pé)

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